por Camilla Colenghi


A cumplicidade é um ingrediente fundamental para qualquer relacionamento: entre amigos, entre familiares, entre vizinhos, entre colegas de trabalho. Essa palavra é definida como sinônimo de contribuição e parceria, o que é essencial para que haja felicidade na coletividade. 

Mas como podemos cultivar a cumplicidade nos relacionamentos? Quais são as atitudes que estimulam essa parceria tão fundamental nas amizades, nas empresas, nas famílias e na vida amorosa?


CONVERSE SOBRE O QUE VAI BEM:

Não existe cumplicidade sem diálogo. Por isso, em primeiro lugar, crie uma rotina de conversas. É essencial que os envolvidos na relação se sintam à vontade para compartilhar com o outro aquilo que pensam e sentem.

 Demonstre os seus sentimentos positivos, fale o que você admira na pessoa amada e reconheça aquilo que ela faz de bom. É importante conversar sobre o que vai bem, como um meio de manter a parceria e a positividade da relação.

 

CONVERSE SOBRE O QUE PODE MELHORAR:

 Assim como o diálogo é útil para que as pessoas expressem sentimentos positivos, ele também é necessário para que os envolvidos conversem sobre o que pode melhorar. Não estamos falando de reclamar, mas de compartilhar ideias construtivas para que resultados melhores possam ser obtidos. Se o outro fez algo de que você não gostou, você tem o direito de expressar o incômodo, e o outro tem o direito de saber em que ele pode melhorar. Lembre-se de que ninguém é adivinho. Por isso, converse para que, juntos, vocês possam chegar a um resultado melhor. Foque nas soluções, e não no problema. 


DIVIDA AS RESPONSABILIDADES

 A cumplicidade nos relacionamentos envolve também a maturidade para dividir responsabilidades. Cuidar da casa, educar os filhos, pagar as contas, ajudar a família, enfim, tudo deve ser distribuído de uma maneira equilibrada. Se um dos envolvidos na relação acha que só o outro tem obrigações, não há cumplicidade.


EQUILIBRE AS CONCESSÕES:

Por falar em equilíbrio, isso vale para basicamente qualquer decisão coletiva, até mesmo as mais simples. Por exemplo: se um casal ama ir ao cinema, não é justo que apenas um dos lados escolha os filmes que serão vistos. É importante fazer concessões: um escolhe em uma ocasião, e o outro escolhe na próxima, intercalando. Esse tipo de concessão garante o equilíbrio do relacionamento.


ESTEJA DISPOSTO A APRENDER E A ENSINAR:

 As pessoas vêm ao mundo com qualidades únicas. Assim, uma das maiores vantagens de construir relacionamentos é justamente perceber que as características das pessoas podem se complementar, formando casais, famílias e equipes de trabalho muito mais fortes. Contudo, para que isso seja possível, é importante que os envolvidos estejam dispostos a aprender e a ensinar uns aos outros. 


DE VEZ EM QUANDO, SAIA DA ROTINA:

A cumplicidade é algo que se nota nas pessoas, e não em um lugar ou situação específica. Por isso, é importante que o casal ou família saia da rotina e verifique que as relações de cumplicidade se mantêm, independentemente de onde as pessoas estejam.

Por isso, viaje, passeie, conheça outros lugares, faça novos programas. Sair da rotina pode fazer com que as pessoas se conheçam melhor e fortaleçam esses laços de amizade, amor e companheirismo.


CONFIE

Por fim, saiba que não existe cumplicidade se não houver confiança. É impossível manter o companheirismo se os envolvidos na relação não confiam um no outro. Portanto, se você está sempre desconfiado do seu namorado ou colega de trabalho, por exemplo, vai ficar difícil desenvolver essa relação. É melhor colocar um ponto final no relacionamento ou decidir que você realmente confia na pessoa. Tome a sua decisão, mas saiba que a confiança é fundamental para que haja uma relação de cumplicidade.

E você, como avalia a cumplicidade dos seus relacionamentos?